Em julho, ministérios se uniram para promover uma ação evangelística no “Red Light District” (“Distrito da Luz Vermelha”), um local conhecido pela prostituição na Holanda.
Juntamente com ‘Revival in the Streets’ e ‘His Voice Music’, entre outros, a evangelista Esther van Wijk do ‘Bible Inspiration Ministries’ fez um evangelismo com 15 mulheres que se concentraram particularmente nas prostitutas que trabalham atrás das vitrines em Amsterdã.
A ação ocorreu no dia 12 de julho onde os cristãos se reuniram e apresentaram louvores, dança, a Palavra de Deus e oraram pela população.
“Você não sabe o que esperar”, disse Esther à Revive. E continuou: “Muita coisa aconteceu durante o evangelismo com as mulheres atrás das vitrines. Cerca de 30 a 40 mulheres foram visitadas, elas estavam muito tocadas e abertas à oração”.
Yvonne, uma das cristãs que participou da ação, contou como ela havia orado a Deus por anos para alcançar essas mulheres. Na ocasião, ela deu a uma prostituta seu cachecol mais bonito, e contou que a mulher ficou “profundamente tocada”.
A cristã Renate tocou violino para uma das mulheres e recebeu uma palavra do Espírito Santo para ela. Lisa, que também evangelizou no local, deu pulseiras de pérolas às mulheres enquanto dizia como elas são preciosas aos olhos de Jesus.
“Depois da oração, uma das mulheres disse: “Eu precisava disso”, contou Esther.
“Para a maioria das mulheres, fomos autorizados a orar. Também oramos por seus filhos. O fato de que os vimos como Deus os vê já fez muito. Durante este dia, fomos autorizados a ser os olhos do Senhor Jesus. Os olhos do amor. Só isso fez com que muitas portas se abrissem literalmente. Algumas mulheres se atreveram a confiar seus corações ao Senhor”, acrescentou.
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‘Identidade de Cristo’
Lisa van Engel relatou em seu blog como foi a experiência. Antes de sair de casa, ela orou e pediu que o Senhor a ajudasse a entregar tudo o que havia colocado em seu coração.
Na plataforma do trem, ela contou: “O Senhor começou a falar, eu me apresentei a um jovem e compartilhei a palavra de conhecimento que recebi do Senhor. Com lágrimas em seus olhos, o menino aceitou Jesus”.
Quando chegou ao local marcado para o evangelismo, Lisa afirmou que apesar de não conhecer a equipe, todos estavam ansiosos para servir ao Senhor.
“Todos com uma origem e idade diferentes, mas todos com uma identidade em Jesus Cristo. Depois de algumas coisas práticas, começamos com a oração e convidamos o Senhor a nos guiar e falar aos nossos corações”, afirmou ela.
Lisa explicou que os cristãos saíram em grupos de quatro pessoas para pregar Jesus: “Duas senhoras se dirigem à mulher atrás da vitrine, enquanto uma ou duas cristãs são usadas como guardas. Elas oram junto e, enquanto isso, ficam de olho na rua”.
Em diversos momentos, Lisa foi direcionada por Deus a falar algo específico para as pessoas, porém, ela explicou que a barreira linguística foi um desafio.
“O Senhor nos desafia a mostrar seu amor e expressá-lo em momentos curtos que temos com essas mulheres. Onde elas são vistas o dia todo como um objeto de luxúria ou cheio de inveja, podemos oferecer um momento real com o Rei Jesus”, declarou Lisa.
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Salvação
Em uma conversa, Lisa contou que entregou uma pulseira feita de pérolas a uma prostituta e um cartão com um código QR para um aplicativo bíblico em diferentes idiomas.
“Nós a abençoamos e de repente ela diz que ela mesma orou para que alguém pudesse entrar em seu caminho e orar por ela. Ela compartilhou que realmente precisava dessa oração e dessas palavras”, relembrou a cristã.
E continuou: “Suas palavras tocam nossos corações e nós três paramos por alguns segundos na presença, glória e poder de nosso Pai. Nós nos olhamos profundamente nos olhos. Pergunto a ela se ela conhece Jesus pessoalmente e ela o escolheu. Toda a conversa e oração pode ter durado 5 minutos, mas tem um valor eterno que nada pode suportar”.
“Vamos para a escuridão. Não fomos chamados para isso? A unção flui, onde há quebra. Para alguns, foi a primeira vez e bastante emocionante. Mas, mesmo depois da ação, todas as mulheres continuaram a evangelizar na rua. Ele liberou algo”, concluiu Esther.